Pesquisa FenaPrevi | Datafolha - DESTAQUES

 

Os grandes temas abordados são:

1. LIÇÕES DA PANDEMIA

  • 4 em cada 10 entrevistados tiveram sua vida financeira afetada pela pandemia;
  • Em comparação com a pesquisa anterior, de 2021, houve aumento na quantidade de pessoas que guardam dinheiro como forma de proteção: 28% (antes era 23%);
  • Similar a 2021, 43% dos entrevistados não se sentem preparados para situações inesperadas como a Covid; 
  • O medo de não conseguir pagar despesas médicas aumentou (24% contra 19% na pesquisa anterior). Deixar a família desamparada em caso de falecimento continua sendo um dos principais medos, mas com menos intensidade (17% contra 25%);
  • Entre as ações preventivas citadas, “poupar e investir” ainda é a principal forma de prevenção: 38%. Os seguros (11%) tendem a ser mais citados para falta de condições de realizar um enterro e entre os que tem medo de não conseguir pagar um tratamento médico. 7 % citam fazer um plano /seguro saúde como ação preventiva, 3% seguro de vida, 1% seguro funeral e 1% previdência privada.

2. PLANEJAMENTO

  • 8 em cada 10 entrevistados prensam em planejar suas finanças para o futuro;
  • Quando perguntados se têm metas para os próximos 12 meses, 58% têm. Esse percentual cai para 49% quando perguntados se tinham metas para daqui a 10 anos;
  • Entre os que não tem metas definidas, 21% alegam questões financeiras, 5% disseram que já atingiram o objetivo, “vive bem”, 3% dizem que o futuro a Deus pertence e 2% têm problemas de saúde, sem tempo de planejar algo;
  • Quando perguntados sobre os desafios e obstáculos encontrados para se planejar financeiramente, 33% dizem que “sempre aparece uma despesa não prevista”.

3. APOSENTADORIA

  • Idade idealizada para sair do mercado: observa-se um padrão semelhante ao de 2021 quanto à idade que as pessoas idealizam para a aposentadoria e à idade real em que efetivamente se aposentará;
  • 4 em cada 10 entrevistados contam com o INSS (42%, em 2021 eram 31%) como fonte de sustento ao se aposentar, índice que teve crescimento desde 2001. Outras fontes como venda ou aluguel de imóveis / bens e plano de previdência apresentaram crescimento. No caso da previdência, 12% a citam como fonte de renda após parar de trabalhar, em 2021 esse percentual era de 7%;
  • Entre os que pretendem viver do dinheiro do INSS, 34% sabem o valor     que irão receber quando se aposentarem: R$ 2006 em média.

4. SEGUROS E PREVIDÊNCIA: CONHECIMENTO, INTERESSE E POSSE

Nesta parte a pesquisa faz o mapeamento e perfil da população segurada, investigou-se mais a fundo os produtos contratados, a motivação e em que momento da vida efetivou a contratação.

  • Falta de atendimento médico e morte de um familiar são as principais situações de risco que preocupam os entrevistados;
  • Todos os tipos de seguros despertam interesse;
  • 46% possuem algum seguro, 26% têm seguro funeral (2021: 26%), 18% têm seguro de vida (2021: 17%), 11% têm seguro invalidez (2021: 9%), 9% têm previdência privada (2021: 8%), 7% têm seguro prestamista (2021: 5%) e 7% têm seguro contra Doenças Graves;
  • A principal motivação ao contratar um plano de previdência continua sendo garantir uma reserva para o futuro (51%);
  • As principais motivações para ter contratado seguro de vida são o fato da empresa em que trabalha oferecer tal benefício (21%), ter passado por mudança na estrutura familiar (19%) e a experiência com a pandemia (19%).