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Mercado • 16/01/2025
Fenaprevi: oito em cada dez brasileiros se preocupa com futuro, mas a maioria tem dificuldades no planejamento financeiro
De acordo com pesquisa promovida pela Federação junto ao DataFolha, dificuldades para economizar e gerar renda suficiente para poupar são alguns dos desafios
A chegada de um novo ano, além de geralmente trazer reflexões sobre o período vivido, também provoca a necessidade de se preparar para a realização de sonhos e o cumprimento de metas. De acordo com uma pesquisa promovida pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida - Fenaprevi, encomendada ao Instituto Datafolha, 84% dos brasileiros pensam em planejar suas finanças para o futuro, sendo que 65% afirmam já fazê-lo com frequência.
Embora a grande maioria se preocupe com a organização das finanças, 45% dos entrevistados admitem ser difícil reduzir as despesas para conseguir guardar dinheiro, enquanto 42% revelam ter dificuldade de gerar renda suficiente para poupar ao longo do ano. Para 35% dos respondentes, lidar com despesas extras e imprevistos também é um desafio para o planejamento financeiro.
Intitulada "Percepção dos Brasileiros sobre Proteção e Planejamento", a pesquisa entrevistou 1.929 participantes, maiores de 18 anos, de todas as classes sociais e regiões do país. Ela está disponível para conhecimento em https://fenaprevi.org.br/publicacoes/pesquisa-fena-previ-datafolha.
Tempo de fazer planos
Segundo a pesquisa Fenaprevi, 76% dos brasileiros afirmam ter alguma meta de planejamento financeiro, principalmente a curto (12 meses) e médio prazo (pelos próximos 5 anos).
Dentre as ações mais recorrentes indicadas para atingir os objetivos estão ‘poupar ou guardar dinheiro‘ (30%) mas sem especificar de que forma irão fazer isso; seguida por ‘trabalhar’, também para 30%, e ‘investir’ (22%), sendo preferencialmente na ‘poupança’ (9%). Outra maneira também apontada por 18% dos entrevistados é ‘cortar custos’.
Previdência privada em linha crescente
A Federação reforça a importância de se adotar um planejamento financeiro que considere os objetivos, as necessidades e as possibilidades de cada família, no curto, médio e longo prazos. Nesse sentido, a adesão a um plano de previdência complementar é fundamental para um futuro tranquilo.
O último relatório da Federação indicou que somente em 2024, de janeiro a novembro, mais de R$ 175 bilhões foram aportados em previdência privada aberta. O montante é 15,4% maior do que o valor acumulado no mesmo intervalo de meses de 2023.
O levantamento destaca também que atualmente existem mais de 14 milhões de planos de previdência privada no país, ou 11,2 milhões de pessoas participantes desse tipo de produto - o que corresponde a 7% da população de 18 anos ou mais do Brasil. Outro destaque são os ativos do setor que, ao final de novembro, somavam cerca de R$ 1,6 trilhão - o equivalente a 13,4% do PIB brasileiro.
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