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Mercado • 28/11/2024
Pesquisa Fenaprevi-Datafolha explora como o brasileiro se planeja e se protege para o futuro e para a aposentadoria
Estudo chega à terceira edição traçando comparativos com as versões anteriores, trazendo ainda insights sobre a percepção da sociedade em relação aos produtos de proteção à renda das famílias e as soluções do mercado segurador
A edição 2024 da pesquisa Percepção dos Brasileiros Sobre Proteção e Planejamento da Fenaprevi, encomendada ao Instituto DataFolha, revela desafios significativos à proteção financeira e sinaliza ao setor, reguladores e formuladores de políticas públicas sobre a importância de aumentar a aderência das pessoas ao mercado de seguros e previdência privada.
A pesquisa mostra crescimento, ainda que pequeno, no grupo de pessoas com seguro de pessoas e/ou planos de previdência privada, na comparação com a edição inicial. O que vale destacar é o alcance destes produtos a todas as camadas sociais. Da amostra, 50% dos participantes com planos de previdência são das classes C, D, e E, desmistificando a ideia de que se trata de um produto para a classe mais elevada.
Oito em cada dez entrevistados afirmaram pensar em planejar a vida financeira e a maioria (65%) faz isso com frequência - número 7 p.p acima do registrado na pesquisa de 2023. Outros 76% disseram ter metas, sendo 51% deles com objetivos estabelecidos para os próximos 10 anos.
Entre os desafios está a redução de gastos
Do total de entrevistados, 45% consideraram ‘reduzir as despesas para sobrar renda’ como principal obstáculo para se planejarem financeiramente. Outros 42% mencionaram ter dificuldades para gerar receita suficiente para poupar. Observou-se ainda uma preferência pelo consumo imediato entre grupos mais jovens, de 25 a 44 anos, o que dificulta a criação de uma reserva financeira.
O estudo também apresentou, de maneira inédita, o comportamento dos brasileiros em relação aos gastos com itens considerados supérfluos. Entre os entrevistados, 46% afirmaram não possuir despesas supérfluas, e por isso não teriam onde cortar gastos. Porém, quando perguntados diretamente, um quarto (25%) dos entrevistados informou que costuma participar de jogos de azar ou fazer apostas online. Ainda nesse capítulo, 10% deles consideraram esse tipo de gasto mais importante do que contratar um seguro de vida.
Desinformação sobre a aposentadoria
Com o aumento da longevidade e o envelhecimento da população, o sonho da aposentadoria exige planejamento. Sobre as expectativas para o futuro, metade dos entrevistados revelou que idealiza se aposentar até completarem 60 anos. No entanto, quando questionados sobre a idade que de fato irão se aposentar, apenas 29% disseram acreditar que vão conseguir parar até os 60 anos. Outros 8% confessaram achar que nunca irão se aposentar.
Contar com o INSS como fonte de renda após parar de trabalhar continua com o maior índice na pesquisa de 2024 (37%). Entre os que pretendem se aposentar com o dinheiro da Previdência Social, 65% não sabem o valor que irão receber.
Outros 65% da amostra confirmaram saber ou ouviram falar sobre o valor máximo pago pelo INSS. Entretanto, entre eles, a maioria tem ideia incorreta sobre o teto do benefício - destes, somente 15% afirmou ser mais de 7 mil reais e apenas 1% citou valores mais precisos, entre R$ 7.400,00 e R$ 7.800,00.
Sobre a pesquisa
A pesquisa Percepção dos Brasileiros Sobre Proteção e Planejamento, da Fenaprevi, encomendada ao Instituto DataFolha, foi realizada em setembro de 2024 com mais de 1.900 pessoas com 18 anos ou mais, de todas as regiões do Brasil e de diversas classes sociais. A edição compara os dados com as anteriores (2023 e 2021), trazendo ainda recortes inéditos.
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